Cristiano Araújo (o Cris) é gêmeo de Rogério Araújo (o Roger), também integrante do Armatrux, eles integram uma trupe de seis irmãos. Os dois já fizeram um bocado de coisas juntos, já foram vegetarianos, tiveram o cabelo bem longo, e andaram muito em perna de pau se apresentando por aí. Além disso, eles estudaram teatro juntos no CEFAR da Fundação Clóvis Salgado.

Depois o Cris deu continuidade aos estudos cursando Artes Cênicas pela UFMG, em 2005. É integrante do Grupo Armatrux, desde 1999, como ator, diretor artístico, professor nas oficinas, iluminador e coordenador técnico. No Grupo atuou em três curtas-metragens e em 11 espetáculos, sendo os três últimos dirigidos pelo encenador e dramaturgo Eid Ribeiro. Com sua atuação em Thácht (2014) conquistou o Prêmio SINPARC 2015 de melhor ator.

É integrante e fundador da Zula Cia. de Teatro, criada em 2010, pela qual fez assistência de direção e iluminação do espetáculo “MAMÁ!” (2015) e também da primeira peça da companhia “As Rosas no Jardim de Zula” (2010). No grupo, pautado pela pesquisa do teatro do real em suas criações, Cristiano desenvolve oficinas e aulas espetáculo. Como iluminador, em 14 anos, criou projetos de luz para espetáculos do Grupo Armatrux, Cia. Suspensa, ZAP 18, Cia. Clara de Teatro, Grupo Espanca, Burlantins, UFMG, CEFAR, entre outros. Os projetos de iluminação para shows já somam uma dezena. Entre suas atuações para o cinema estão os longas “A Natureza das Coisas”, dirigido por Anderson Anibal (Cia Clara de Teatro/2012), e no documentário/ficção “Eu é Geraldo”, dirigido por Erick Leite (2011).

Não é atoa que ele é o orgulho de sua avó D. Neném. Além disso tudo, esse libriano já dançou ballet e agora tem se arriscado ao violino.